Não
SOu UM poeta
SEI
que não o SOUmAS NEm por iSSo
AMO mEnos as pAlavraS
NeM por ISso a mim SÃO MENOS caras.
INveja-mE
a liBERdade DESSES seRes ALAdos
Amo-AS
pOr SERem livres coMo sÃoE eXtasio-ME qUAndo poVoaM meus PENSAMENTOS
Tão PRóximas A miM... QUASe ao AlcaNçAr das MÃOS.
ViSitam-mE
Em MOMenTos incertoS
e mE iNDuzEm A fazer verSosaPOdeRam-SE dE mim DOS MEus sentiMENTOS
E cOMO faDas faZEm mÁgicos aLguNs moMENToS
ME
cHEgaM àS VEzes do InaLcanÇÁVEL galoPAndo O abstRATo
a Me IndUzirEm SUTilmenTE a FaZEr-lheS um
RETRATOE sE nãO LHEs doU atENção sE LHAS peRco na IMAgiNAção
TÃo ráPidO quANTo chegam da MESMA foRma sE vãO
É
ASSim quE vEJO as PalAVras
LivREs
coMo a áGUia e O eSQuilo
por
isso creio uma “violência literária”
contê-las
nas amarras de um estilo.
Miguel Cerqueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário