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sábado, 20 de outubro de 2012

VerSoS DisfoRmeS


Não SOu UM poeta
SEI que não o SOU
mAS NEm por iSSo
AMO mEnos as pAlavraS
NeM por ISso a mim SÃO MENOS caras.

INveja-mE a liBERdade DESSES seRes ALAdos
Amo-AS pOr SERem livres coMo sÃo
E  eXtasio-ME qUAndo poVoaM meus PENSAMENTOS
Tão PRóximas A miM...  QUASe ao AlcaNçAr das  MÃOS.

ViSitam-mE Em MOMenTos incertoS
e  mE iNDuzEm A fazer verSos
aPOdeRam-SE dE mim DOS MEus sentiMENTOS
E cOMO faDas faZEm mÁgicos aLguNs  moMENToS

ME cHEgaM àS VEzes do InaLcanÇÁVEL galoPAndo O abstRATo
a  Me IndUzirEm SUTilmenTE a FaZEr-lheS um RETRATO
E sE nãO LHEs doU atENção sE LHAS peRco na IMAgiNAção
TÃo ráPidO quANTo chegam da MESMA foRma sE vãO

É ASSim quE vEJO as PalAVras
LivREs coMo a áGUia e O eSQuilo

por isso creio uma “violência   literária”
contê-las  nas  amarras  de  um   estilo.

 

Miguel Cerqueira

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